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Modalidade Floresta+ Inovação é apresentada a empresários, empreendedores e investidores
O Projeto Floresta+ Amazônia, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi apresentado durante a Rio Innovation Week, na última quinta-feira (13), na cidade do Rio de Janeiro. O evento reuniu empreendedores, investidores, profissionais do futuro, executivos e representantes do governo federal para falar de inovação e empreendedorismo tecnológico, além de impulsionar negócios e novas oportunidades, conectando pessoas, empresas e startups a investidores. A diretora do Departamento de Ecossistemas do Ministério do Meio Ambiente, Julie Messias, participou do evento e detalhou as ações do projeto na modalidade Inovação.
O Floresta+ Inovação tem como público-alvo empresas, empreendedores, organizações não-governamentais, cooperativas, associações e instituições de pesquisa com foco em inovação. A meta é desenvolver pelo menos 20 soluções inovadoras e de caráter empreendedor para os desafios relacionados à criação e consolidação de um mercado de Pagamento por Serviços Ambientais no Brasil e fortalecer iniciativas para manter a floresta em pé. Para isso, serão lançados editais para selecionar instituições que realizarão a implementação de ações ou iniciativas de ideação, originação, incubação e aceleração. Segundo a diretora, a expectativa é de que ainda no primeiro trimestre de 2022 o primeiro edital seja lançado e os investimentos possam chegar a cinco milhões de dólares, recursos do Fundo Verde para o Clima. “Nossa participação foi para apresentar essa modalidade e engajar os provedores da agenda de inovação em Pagamentos Por Serviços Ambientais e outras abordagens que promovam conservação, recuperação e o uso sustentável da vegetação nativa”, explicou Julie Messias.
A diretora do Departamento de Ecossistemas do MMA destaca a importância de se impulsionar soluções inovadoras e o empreendedorismo na agenda ambiental, uma vez que existe uma demanda real para implementação de pagamento por serviços ambientais. “Desde a criação do Programa Nacional de Pagamento por serviços ambientais, ancorado na lei que trata esse tema, temos acompanhado o aumento da discussão e interesse na execução de PSA, e esses novos negócios devem atender essa demanda resultando para além da conservação, o reconhecimento daqueles que mantém a floresta em pé”, conclui Julie Messias.
Floresta+ Amazônia
O Projeto Floresta+ Amazônia recompensa quem protege e recupera a floresta e contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Com o foco na estratégia de pagamentos por serviços ambientais, até 2026 a iniciativa reconhecerá o trabalho de pequenos produtores rurais e agricultores familiares, apoiará projetos de povos indígenas e de comunidades tradicionais, assim como ações de inovação com o foco no desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. O projeto funciona por meio de quatro modalidades de distribuição de recursos: Floresta+ Conservação; Floresta+ Recuperação; Floresta+ Comunidades; Floresta+ Inovação.