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Publicação do Floresta+ traz abordagem de gênero para projetos de desenvolvimento socioambiental na Amazônia

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança de Clima (MMA), por meio do Projeto Floresta+ Amazônia, lançam o “Caderno de Ferramentas – Integração de Gênero em Projetos de Desenvolvimento Socioambiental”. A publicação nasceu do compromisso  em priorizar a perspectiva e abordagem de gênero no seu conjunto de ações e estratégias de desenvolvimento social e ambiental em todo o escopo do projeto. 

‘’Com o objetivo de estimular a reflexão e  uma prática presente e transversal a todo o projeto,  a proposta do Caderno de Ferramentas é contribuir para que a abordagem de gênero seja implementada de forma proativa em todos os âmbitos dos projetos, a partir do desenvolvimento de habilidades e da sensibilização das equipes de trabalho, envolvendo os projetos e iniciativas implementadas nos territórios’’, explicou a consultora de gênero do Floresta Amazônia, Gabrielly Merlo.

Dividido em 10 módulos, o caderno traz conceitos, perspectivas e orientações de como incorporar uma abordagem de gênero em contextos rurais e florestais, em espaços de agricultura familiar e entre populações indígenas e comunidades tradicionais, com foco na equipe do projeto, nos projetos e outras iniciativas nos territórios de atuação do Floresta+.  Além disso, a proposta é que a publicação apoie as oficinas de capacitação em gênero, destinadas a equipes, instituições e parceiros das modalidades Conservação, Recuperação, Comunidades, Inovação e Instituições.

“O Caderno de Ferramentas também pretende ser uma base para  contribuir com a resolução de dúvidas e o aprofundamento de conhecimentos sobre o assunto.  A ideia é fornecer  um material abrangente, contendo ferramentas práticas e teóricas, disponível para consulta livre’’, completou Gabrielly Merlo.

O Projeto Floresta+ Amazônia conta com uma equipe majoritariamente feminina e atua em comunidades tradicionais e indígenas, muitas das quais incluem mulheres com papeis essenciais na conservação e no uso sustentável dos recursos naturais amazônicos. “A abordagem de gênero garante que as necessidades, conhecimentos e habilidades das mulheres sejam reconhecidos e valorizados. O mais importante porém está no compromisso do projeto em promover equidade na distribuição de benefícios e oportunidades de participação nos diversos espaços, dentro e fora do território em que é realizado”, enfatizou a Analista de Programa para Gênero e Raça do PNUD Brasil, Ismália Afonso. 

Outra parte importante do Caderno é dedicada a enfrentar estereótipos que prejudicam a integração de gênero, como os projetos podem empreender um modelo de comunicação que não reforce normais sociais preconceituosas e que seja inclusivo para as mulheres e sensível às suas necessidades na comunicação escrita e audiovisual. A publicação também cumpre uma das metas do Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 – Igualdade de gênero empoderamento de todas as mulheres e meninas, que é a de garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública.

O Caderno de Ferramentas ainda oferece informações sobre como monitorar as atividades e resultados de integração de gênero, desde o planejamento e orçamento, à participação ativa de mulheres na elaboração de diagnósticos e no plano de ação de gênero. É um material para livre consulta, que pode também  guiar estudos ou outras iniciativas com ferramentas práticas e teóricas que contribuam para a equidade de gênero na construção de sociedades mais justas.

Acesse aqui o Caderno de Ferramentas – Integração de Gênero em Projetos de Desenvolvimento Socioambiental.

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