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Projeto Floresta+ Amazônia inicia a segunda etapa de oficinas de diálogos e colaboração

Os encontros irão permitir o aprimoramento da implementação das diferentes modalidades do projeto 

O Projeto Floresta+ Amazônia iniciou, em julho, a segunda etapa colaborativa do processo de participação e engajamento, com representantes regionais e locais de grupos beneficiários, de governos, instituições de ensino e pesquisa, organizações sociais e da sociedade. Com o objetivo de engajar as partes interessadas e refinar a proposta de implementação das diferentes modalidades do projeto, esta etapa busca fortalecer a participação de diferentes grupos da sociedade no projeto. Entre julho e agosto, serão realizadas uma série de oficinas de trabalho por modalidade e de temas relevantes, com a igualdade de gênero na tomada de decisão e distribuição de benefícios do projeto.

Na abertura da oficina, representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do PNUD ressaltaram a importância do diálogo com diferentes públicos para a definição o aprimoramento dos mecanismos de implementação do projeto.

“Vamos receber diversas contribuições para termos uma estratégia de implementação consistente no território e atender os beneficiários da melhor forma possível, garantindo o cumprimento das salvaguardas do projeto. O objetivo é apresentar o projeto, entender as expectativas e colher subsídios para melhorar as atividades”, afirmou a coordenadora de projetos MMA, Clarisse Cruz. 

De acordo com a representante-residente assistente do PNUD, Maristela Baioni, as oficinas são o momento para aprimorar o desenho do projeto e buscar subsídios das partes interessadas. “Esse processo é muito importante para discutir as áreas mais relevantes do projeto, as questões mais desafiadoras, os critérios de elegibilidade, de adesão e de funcionamento das modalidades. O foco do projeto é produzir um piloto que seja replicável em todo o país, trazendo e construindo uma nova cultura de valorização e preservação das florestas”, disse Maristela Baioni.

Após a abertura da oficina, os participantes se dividiram em dois grupos de trabalho, para as modalidades 1 (Conservação) e 2 (Recuperação) do projeto. Por meio de perguntas orientadoras para cada grupo, debateram sobre a estrutura do incentivo para os beneficiários, especificidades das diferentes regiões na Amazônia Legal, critérios de seleção e desafios para a conservação e recuperação da vegetação nativa e aprimoramento da implementação de cada modalidade.

Essas atividades fazem parte do Plano de Participação e Engajamento, implementado desde novembro de 2020, por meio de diferentes métodos de participação. O objetivo é reunir contribuições para o aprimoramento do manual operativo a partir de um processo colaborativo, inclusivo e democrático. 

Projeto 

O Projeto Floresta+ Amazônia recompensa quem protege e recupera a floresta e contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa, com o foco na estratégia de pagamentos por serviços ambientais e de apoio a projetos locais definidos pelas comunidades e elaborado junto aos seus parceiros. Até 2026, a iniciativa reconhecerá o trabalho de pequenos produtores rurais e agricultores, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais, assim como fortalecerá a estratégia nacional de REDD+ e o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal. Implementado por meio de parceria entre o MMA e o PNUD, o Projeto Floresta+ Amazônia tem recursos do Fundo Verde para o Clima (GCF). 

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