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Projeto Floresta+ Amazônia divulga projetos selecionados no Ciclo 2  

Terra Indígena Porquinhos – Maranhão I Acervo: MMA

A Modalidade Comunidades divulga a relação final dos projetos que receberão apoio financeiro e acompanhamento pelo Projeto Floresta+ Amazônia. Para o Ciclo 2, das 32 propostas inscritas, foram selecionados 28 projetos que fortalecerão a gestão de territórios de povos indígenas e povos e comunidades tradicionais nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins.   

A primeira etapa de habilitação verificou a elegibilidade das propostas a partir da análise de aspectos formais e documentais. Ou seja, se a proposta atende ao que está previsto no edital. Apenas duas propostas enviadas não atenderam aos requisitos. A segunda etapa da seleção foi a avaliação da qualidade técnica pela Comissão, que pontuou os critérios conforme o edital. Foram aprovadas as propostas que alcançaram pontuação igual ou superior a 70 pontos.  

“Cada proposta precisou atender a pelo menos uma das áreas temáticas elegíveis, como conservação ambiental, recuperação de áreas degradadas, produção agroecológica, cadeias da sociobiodiversidade amazônica, e vigilância proteção territorial. Foi um processo de muita transparência no qual as propostas foram construídas de forma coletiva e com a participação de mulheres, jovens e anciãs e anciãos das comunidades”, explicou a assessora técnica do projeto, Mariana Machado.   

 A Comissão Técnica de Seleção foi formada por representantes indígenas e de povos e comunidades tradicionais por meio do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) e do Comitê Regional para Parcerias com Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais da Força Tarefa GCF (CPIPCT-FT-GCF), da representação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), além da equipe técnica do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).   

“É uma demanda histórica dos povos indígenas e povos e comunidades tradicionais, de participar diretamente de iniciativas que visam apoiar nossos modos de vida que protegem a floresta. Participar da seleção dos projetos pelo Projeto Floresta+ Amazônia foi um grande aprendizado”, destacou a liderança indígena do Mato Grosso e membro do Comitê PIPCT FT-GCF, Kaianaku Kamaiurá.  

“Após o rigoroso processo de análise, chegou-se a mais 28 projetos aprovados que representam demandas reais de comunidades e povos amazônicos para serem executadas em seus territórios. Com isso, o Floresta+ Amazônia segue em sua missão de apoiar quem protege e recupera a floresta, e, assim, contribuir para a redução de emissões de gases de efeito estufa”, ressaltou o analista ambiental do Departamento de Gestão Socioambiental e Povos e Comunidades Tradicionais do MMA, Rodrigo Augusto Lima de Medeiros.

“Ficamos felizes com o resultado, fruto de um processo participativo direto e transparente com as comunidades e suas organizações de base. Foram projetos pensados por eles e para eles, que serão executados em seus territórios numa perspectiva de desenvolvimento local sustentável, tendo sempre como foco a conservação da Amazônia”, complementou o também analista do MMA, André Carlos Schiessl.

No total, considerando os ciclos 1 e 2, a Modalidade Comunidades apoiará a implementação de 40 projetos locais em oito dos nove estados da Amazônia Legal, um investimento global de mais de R$ 33 milhões.    

Confira a lista das propostas analisadas pela Comissão no Ciclo 2 e suas pontuações:

O Projeto Floresta+ Amazônia é uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com apoio do Fundo Verde para o Clima (Green Climate Fund – GCF). Até 2026, serão investidos 96 milhões de dólares nos estados amazônicos, por meio de ações e incentivos financeiros, com pagamentos por serviços ambientais e a execução de projetos que beneficiarão diretamente as comunidades locais.  

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