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Projeto Floresta+ Amazônia apoia gestão ambiental e territorial na Terra Itixi Mitari no Amazonas 

Com o apoio do Floresta+ Amazônia, teve início o projeto “Organização da Proteção Territorial Indígena da Terra Itixi Mitari – Fortalecimento da gestão ambiental e territorial” no Amazonas. A iniciativa foi aprovada no Ciclo 2 do edital da Modalidade Comunidades numa parceria entre  a Associação do Povo Indígena Apurinã da Terra Indígena Itixi Mitari (APIATI), Associação das Mulheres Indígenas Trabalhadoras da Terra Grande (AMITTG) e Sociedade Para a Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente (Sapopema).

Com o principal objetivo de consolidar as ações de proteção, conservação e uso sustentável dos recursos ambientais e da biodiversidade na Terra Indígena (TI), o projeto  espera fortalecer ações de vigilância, capacitar e regulamentar as associações indígenas Apurinã, além de retomar a elaboração do Plano de Gestão Ambiental e Territorial (PGTA) na TI. Ao todo, serão investidos quase R$800 mil. 

Uma das primeiras ações do projeto foi a realização do planejamento para 2024 junto às associações indígenas, conduzida pela equipe técnica da Sapopema. Foram realizadas atividades relacionadas aos objetivos específicos da iniciativa, como “Fortalecer as atividades de vigilância na Terra Indígena” e “Capacitar e regularizar a  APIATI  e a AMITTG”. O planejamento para este primeiro ano aconteceu na aldeia Makauã e teve a participação de representantes das aldeias TI Itixi Mitari e de membros das associações.

A coordenadora técnica  do projeto, Neriane Nascimento,  ressaltou a importância da parceria com o Floresta+ Amazônia: “A iniciativa é muito bem-vinda para somar esforços e fortalecer as ações que os indígenas já vêm desenvolvendo no território, principalmente de vigilância e proteção territorial, incluindo os lagos”, destacou. 

Para o presidente da APIATI da TI Itixi Mitari,  Mateus Jacinto, o projeto veio reforçar e apoiar os trabalhos dentro e ao redor do território. “Essa iniciativa está sendo muito boa para todos nós que moramos na Terra Indígena. A gente espera que, daqui pra frente, tudo esteja andando bem nos trabalhos, na parte da vigilância, para todos nós indígenas. Com esse apoio, vamos avançar na proteção e gestão territorial e ambietal”, enfatizou Mateus. 

Para a coordenadora da Sapopema, Wandicleia Lopes, ser uma instituição parceira na implementação do projeto representa um momento importante para promover ações de conservação dos recursos naturais, fortalecimento da gestão territorial e ambiental, bem como contribuir no empoderamento dos indígenas da TI Itixi Mitari. “A Sapopema executará também  ações em uma Unidade de Conservação, a Resex Tapajós Arapiuns, no Pará. Os dois projetos  contribuirão para a defesa dos ecossistemas da Amazônia”, declarou.

A Sapopema foi uma das organizações habilitadas pelo Projeto Floresta+Amazônia para atuar como instituição parceira das comunidades na implementação de seus projetos locais, pela Modalidade Comunidades.

A Modalidade Comunidades vai investir mais de R$ 33 milhões em  40 projetos locais que visam fortalecer a gestão ambiental e territorial e ainda promover a autonomia social e econômica das populações indígenas e de povos e comunidades tradicionais, como quilombolas, extrativistas e ribeirinhos, em oito estados da Amazônia Legal: Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará e Tocantins. 

Sobre o Projeto Floresta+ Amazônia – É uma iniciativa do  Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com o apoio do Fundo Verde para o Clima (GCF). 

Até 2026, o Floresta+ Amazônia vai investir 96 milhões de dólares nos estados amazônicos, por meio de ações e incentivos financeiros, com pagamentos por serviços ambientais e a execução de projetos que beneficiarão diretamente as comunidades locais.

O público-alvo do projeto inclui produtores e produtoras rurais, povos indígenas, ribeirinhos, extrativistas e quilombolas que vivem na Amazônia, com ênfase na participação das mulheres e das juventudes locais. O projeto está organizado em quatro modalidades: Conservação, Recuperação, Comunidades e Inovação.

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