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No último dia 16/11, de forma virtual, foi realizada mais uma Reunião Tripartite do Projeto Floresta+ Amazônia. Participaram do encontro equipe técnica do projeto e representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Ministério da Fazenda e Agência Brasileira de Cooperação (ABC).  O momento foi conduzido pela representante-residente assistente e coordenadora da Unidade de Programa do PNUD Brasil, Maristela Baioni, e ainda contou as presenças do diretor do Departamento de Políticas de Controle do Desmatamento e Queimadas do MMA, Raoni Rajão, e da coordenadora-geral de Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) e Instrumentos Econômicos do MMA, Márcia David. 

Durante o encontro, foram apresentados os resultados e desafios enfrentados até o momento, além de estabelecer agendas futuras para o projeto. A reunião foi um marco significativo para a iniciativa, que visa promover a conservação e o desenvolvimento sustentável na região amazônica. 

Na Modalidade Conservação, o projeto alcançou a marca de 2.429 inscrições, beneficiando 230 pessoas e conservando quase 5 mil hectares de floresta. A colaboração com os estados amazônicos resultou em 21 ações conjuntas, beneficiando 3.200 agricultores com apoio para inscrição e retificação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), totalizando 12.440 CARs analisados. 

A Modalidade Comunidade recebeu aproximadamente 260 ideias de projetos, sendo que 45 passaram para a etapa de detalhamento. No ciclo de seleção das propostas detalhas, 12 projetos foram aprovados para receber recursos e se implementados nos territórios amazônicos, envolvendo povos indígenas e povos e comunidades tradicionais. 

Na Modalidade Inovação, o Programa de Ideação promoveu 4 bootcamps em estados amazônicos, resultando em 370 inscrições, 150 participantes e 29 soluções idealizadas. No Programa de Aceleração, 33 negócios foram inscritos, 12 pré-acelerados, sendo que 6 foram acelerados com foco na conservação e valorização da biodiversidade da Amazônia, sendo 67% liderados por mulheres. 

Além disso, foi apresentada a ouvidoria como um canal de diálogo e aproximação junto aos beneficiários, parceiros e sociedade em geral, que contém o Mecanismo de Reparação de Queixas (GRM, na siga em inglês) do projeto. Outros destaques foram o Nível de Referência de Emissões Florestais Nacional (FREL Nacional), cujo documento foi submetido pelo Governo Federal à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) para avaliação técnica, o fortalecimento da Cooperação Sul-Sul e a reinstalação da Comissão Nacional para REDD+ (CONAREDD+), com apoio do Floresta+. 

“Saímos satisfeitos com a reunião, envolvendo as partes interessadas e que dão suporte ao projeto. Os resultados apontam um esforço coletivo, das equipes técnicas do PNUD e do MMA, em cada vez mais atingir os objetivos do projeto, apoiar financeiramente quem conserva e fomentar iniciativas locais com foco na sustentabilidade dos territórios e na biodiversidade da Amazônia, com participação direta dos indígenas, povos tradicionais e agricultores familiares, sobretudo com o protagonismo dos jovens e das mulheres em suas comunidades’’, ressaltou a coordenadora da Unidade de Desenvolvimento Ambientalmente Sustentável (UDAS) do PNUD Brasil, Luana Lopes.  

Projeto Floresta+ Amazônia – É uma iniciativa conjunta do PNUD e do Ministério do MMA, com apoio do Fundo Verde para o Clima (GCF). Até 2026, serão investidos 96 milhões de dólares na Amazônia Legal, por meio de ações e incentivos financeiros, incluindo pagamentos por serviços ambientais e a execução de projetos que impactarão positivamente as comunidades locais. 

Reunião Tripartite – Refere-se a um encontro envolvendo três partes ou entidades distintas que buscam colaborar em determinadas questões, projetos ou áreas de interesse mútuo. Neste caso, o Projeto Floresta+ Amazônia envolve PNUD, como executor, e o MMA, com coordenação técnica, com a anuência da ABC, por se tratar de cooperação internacional e recursos do GCF.  As reuniões ocorrem geralmente uma vez ao ano, para promover a cooperação, o diálogo e apresentação dos resultados no âmbito do projeto.