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Exposição “Retratos Amazônicos” projeta a Amazônia para o mundo em plataforma da COP30

Plataforma Maloca foi lançada em Nova Iorque pela Presidência da COP30 e amplia o engajamento climático  a partir da exposição fotográfica sobre a Amazônia

Maloca foi desenvolvida com o propósito de democratizar o acesso à ação climática

Nesta sexta-feira (26/09), a Presidência da COP30 lançou oficialmente, em Nova York, a Maloca, plataforma digital de engajamento climático concebida para ampliar o acesso e a participação da população do mundo todo  à conferência, que acontece em novembro em Belém – PA.  O anúncio foi feito na sala de imprensa da ONU com a presença do Embaixador André Corrêa do Lago, Presidente da COP30, da CEO da COP30, Ana Toni, e de Marcos Neto, secretário-geral assistente da ONU e diretor do Bureau de Políticas e Apoio a Programas do PNUD.

O lançamento marca um passo decisivo para tornar a COP30 mais inclusiva e acessível já que além do encontro presencial em Belém, participantes de qualquer parte do mundo já podem se conectar à conferência por meio da Maloca, criando seus avatares e interagindo em tempo real no ambiente digital. Ainda poderão participar e acompanhar os painéis e discussões durante o evento.

Uma nova forma de viver a COP30

A Maloca foi desenvolvida com o propósito de democratizar o acesso à ação climática, reduzindo barreiras para comunidades, organizações e governos – especialmente do Sul Global.

“Esse lançamento abre oficialmente as portas da Maloca para o mundo. Agora, ativistas, pesquisadores, estudantes, jornalistas e cidadãos interessados na pauta climática já podem acessar a plataforma, criar seus avatares e mergulhar em experiências imersivas únicas. Essa é uma ferramenta muito importante, inclusive, para combater as fake News que infelizmente ainda são propagadas sobre a questão ambiental”, destacou Ana Toni.

No espaço virtual, cada pessoa pode criar um avatar, circular entre diferentes ambientes, participar de eventos, painéis e apresentações. Governos e instituições também já têm à disposição salas digitais para suas agendas, acessíveis via site ou aplicativo (Google Play e App Store). A plataforma integra a Route to Belém, iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, voltada a ampliar o engajamento rumo à COP30. Para entrar na Maloca é simples e rápido, basta fazer um cadastro e acessar: clique aqui!

“Com a Maloca qualquer pessoa ao redor do mundo, poderá conhecer a floresta pelos olhos de quem a habita é também compreender a urgência de protegê-la. A Amazônia já está dentro da Maloca. E o mundo inteiro é nosso convidado”, explicou André Corrêa.

Outro diferencial é a possibilidade de tradução automática por inteligência artificial para mais de 50 idiomas, permitindo que pessoas do mundo inteiro participem dos debates, independentemente da língua falada.

O protagonismo do Floresta+ Amazônia

A estreia da Maloca trouxe também um destaque especial para o Projeto Floresta+ Amazônia, que passa a ocupar um espaço privilegiado na plataforma por meio da exposição “Retratos Amazônicos”,, em parceria com o jornal Varadouro.

O Floresta+ Amazônia é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), implementada em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e financiada pelo Fundo Verde para o Clima (GCF). Seu objetivo é recompensar quem protege e recupera a floresta, promovendo a conservação da vegetação nativa e reduzindo as emissões de gases de efeito estufa na Amazônia Legal.

Por meio de modalidades voltadas à conservação, recuperação, fortalecimento comunitário e inovação, o projeto apoia agricultores familiares, povos indígenas e comunidades tradicionais. Até 2028, estão previstos investimentos de aproximadamente US$ 96 milhões para impulsionar iniciativas locais e fortalecer a agenda climática da região.

A exposição reúne imagens de fotógrafos e comunicadores que vivem na Amazônia

Retratos Amazônicos: a floresta em primeira pessoa

Dentro da Maloca, a exposição Retratos Amazônicos poderá ser acessada pelo público. A iniciativa reúne imagens de fotógrafos e comunicadores que vivem na Amazônia, trazendo um olhar de dentro sobre o cotidiano da floresta e das comunidades que a habitam.

A curadoria valoriza as narrativas locais e dá visibilidade à diversidade sociocultural da região. Os registros mostram rituais, paisagens, modos de vida e histórias que, muitas vezes, ficam fora dos holofotes internacionais. Nomes como Genilson Guajajara, Tatyane Sousa, João Díaz, Leonardo Dall’Igna, Gleilson Miranda, entre outros, compõem o time de artistas que cederam suas obras ao projeto, fortalecendo o papel da Amazônia como protagonista no debate climático.

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