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Equipe do Projeto Floresta+ Amazônia é capacitada sobre a análise e validação do CAR no Pará e cadastra interessados na Modalidade Conservação
Ter o Cadastro Ambiental Rural (CAR) regularizado é um dos requisitos para que pequenos proprietários e produtores rurais sejam elegíveis ao Projeto Floresta+ Amazônia. Com esse enfoque, a equipe local que atua no Pará participou de treinamentos sobre a análise e validação do CAR, em Altamira, na última segunda e terça-feira. Durante os treinamentos, organizados pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado (Semas/PA), parceira do projeto que é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e PNUD, a equipe também atuou diretamente com o público-alvo do projeto e cadastrou novos interessados em participar da Modalidade Conservação.
A parceria com o Governo do Pará iniciou em agosto de 2021, com a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério do Meio Ambiente e por meio do Memorando de Entendimento com o PNUD em outubro de 2021. Com as parcerias, são viabilizadas a execução das atividades do Projeto Floresta+ Amazônia, que pretende fortalecer o processo de regularização e validação do CAR do público-alvo do projeto, prevendo a contratação de serviços de capacitação sobre o para instituições locais e apoio em atividades de disseminação do Floresta+ Amazônia.
Também nesta semana, o Projeto realizou o cadastro de pequenos proprietários e possuidores de imóveis rurais da região do Xingu (PA) que têm interesse em participar da “Modalidade Conservação”.
Agricultor com propriedade rural no município de Placas, Pedro Freitado fez o cadastro na “Modalidade Conservação”. Segundo ele, o projeto traz uma nova alternativa aos agricultores. “Se a gente preservar a mata nativa vamos ter muitos benefícios. Hoje em dia é difícil morar na mata e não ter renda. Aí que o projeto entra e dá uma nova solução para isso. E isso vai ser bom para o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos. Não podemos só desbravar a mata. Temos que cuidar.”, disse.
Na avaliação do agricultor Ivanildo Tavares de Araújo, a possibilidade de receber recursos por zelar pela mata nativa será um bom complemento para quem vive em regiões de vegetação nativa. “Nós temos que zelar pelo que é nosso. E quem preserva tem que ter seus benefícios”, afirmou.
A diretora do Departamento de Conservação Florestal e Serviços Ambientais do MMA, Clarisse Cruz do MMA, destacou a importância dessas ações nos estados: “A equipe do Projeto Floresta + nos estados promove a divulgação e informação sobre o projeto, o avanço na agenda do CAR e o aumento do número d candidatos a receber pelos serviços ambientais que prestam em seu território. Buscamos assim informar e identificar aqueles que preservam suas propriedades e por isso devem receber o benefício.”
Segundo a Coordenadora da Unidade de Gerenciamento do Projeto pelo PNUD, Andrea Bolzon, as ações nos estados “reforçam o trabalho realizado junto ao público-alvo com o foco na conservação da vegetação nativa pelos potenciais beneficiários”.
Floresta+ Amazônia
O Projeto Floresta+ Amazônia recompensa quem protege e recupera a floresta e contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Com o foco na estratégia de pagamentos por serviços ambientais, até 2026 a iniciativa reconhecerá o trabalho de pequenos produtores rurais e agricultores familiares, apoiará projetos de povos indígenas e de comunidades tradicionais, assim como ações de inovação com o foco no desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. O projeto funciona por meio de quatro modalidades: Floresta+ Conservação; Floresta+ Recuperação; Floresta+ Comunidades; Floresta+ Inovação.