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Floresta+ Amazônia apresenta artigo científico no Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto

A equipe do Projeto Floresta+ Amazônia marcou presença no XXI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto (SBSR) com a apresentação do artigo científico “Pagamentos por Serviços Ambientais na Amazônia Legal: Desafios de Implementação, Gestão Adaptativa e Primeiros Resultados do Floresta+ Amazônia”. O evento, que terminou no último dia 16/04, reuniu cerca de mil participantes no Centro de Convenções de Salvador, na Bahia. O encontro foi organizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e discutiu os avanços tecnológicos aplicados ao monitoramento ambiental, como desmatamentos, queimadas, safras agrícolas e expansão urbana.
O trabalho científico apresentado pelos pesquisadores é fruto direto da atuação em campo do Projeto Floresta+ Amazônia e evidencia a importância da produção científica baseada na prática. A pesquisa aborda os desafios de implementação do mecanismo de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA) na Amazônia Legal, as estratégias de gestão adaptativa utilizadas para superar barreiras locais e os primeiros resultados obtidos no fortalecimento da conservação florestal e do apoio a comunidades tradicionais (Clique aqui para ler o artigo na íntegra).
O artigo científico foi assinado pela coordenadora do Floresta+, Regina Cavini, e pela equipe técnica: Carlos Casteloni, Pedro Bernardino, Ranielly Barbosa e Tatiana Gaui. O trabalhou destacou a experiência prática do projeto na implementação de estratégias de conservação baseadas em incentivos financeiros.

“A geração de conhecimento a partir da experiência prática é fundamental para aperfeiçoar políticas públicas e programas de conservação. Registrar e analisar os desafios enfrentados e as soluções encontradas faz parte de um processo de amadurecimento e da atuação do Floresta+ Amazônia”, destacou Tatiana Gaui, que apresentou o artigo durante a programação do simpósio.
Durante a abertura do SBSR, o diretor do INPE, Antônio Miguel Vieira Monteiro, reforçou a importância do sensoriamento remoto para o Brasil. “Especialmente em um país de dimensões continentais como o nosso, a observação de grandes áreas com sensores embarcados em satélites é mais eficiente, rápida e acessível para o levantamento de recursos naturais e o monitoramento ambiental”, afirmou.
O XXI SBSR é considerado o principal evento brasileiro nas áreas de sensoriamento remoto e geoinformática, reunindo a comunidade científica, setor empresarial e usuários para compartilhar avanços em pesquisa, inovação e políticas públicas. A participação do Projeto Floresta+ Amazônia destaca a relevância da articulação entre prática, ciência e tecnologia para a proteção dos biomas brasileiros e a promoção do desenvolvimento sustentável.
Projeto Floresta+ Amazônia e o INPE – O Floresta+ também utiliza dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), desenvolvido e operado pelo INPE, como uma das principais bases para o monitoramento ambiental.
O Prodes é a plataforma oficial utilizada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) para medir anualmente as taxas de desmatamento na Amazônia Legal. Ao fornecer informações precisas e atualizadas sobre a perda de cobertura florestal, o Prodes é fundamental para orientar ações de conservação, fiscalização e implementação de políticas públicas.
No âmbito do Floresta+, os dados do Prodes subsidiam a seleção de áreas prioritárias, o acompanhamento da efetividade das ações de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e a avaliação dos resultados na proteção das florestas.